INFECÇÃO PELO VÍRUS HTLV

 


 

Definição

 

O vírus HTLV é um retrovírus que tem uma progressão lenta, que pode causar alterações neurológicas, dificuldade de locomoção, paralisia e leucemia. A maioria dos pacientes assintomáticos não desenvolvem as doenças associadas. O vírus linfotrópico de células T humanas do tipo I (HTLV-I) e tipo II (HTLV-II) foram os primeiros retrovírus humanos descobertos. Ambos pertencem à sub-família oncovirionae, e são capazes de transformar linfócitos in vitro, imortalizando-os. Não são relacionados ao vírus da imunodeficiência adquirida (HIV-1 e HIV-2), os quais pertencem à sub-família lentivirinae e causam a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS ou SIDA). Apenas entre 2% a 5%  dos infectados desenvolvem a doença que provoca problemas neurológicos que acometem os membros inferiores, evoluindo para paralisia, dores lombares e incontinência urinária, diminuição da libido e disfunção erétil, além de leucemia e linfoma (ATL).

Incidência

·         A região sudeste do Japão apresenta a maior prevalência de infecção por HTVL-I em todo o mundo.

·         Em áreas endêmicas para o HTLV-I, aproximadamente 25% dos recém-nascidos amamentados por mães infectadas pelo HTLV-I adquirem o vírus.

·         A média geral é de 5% das pessoas infectadas pelo HTLV- I ou HTVL- II desenvolver alguma doença associada.

·         A doença é transmitida com maior incidência de homens infectados para mulheres.

·         Maior incidência  em indivíduos de baixo nível socioeconômico.

·         Apresenta uma prevalência  alta em indivíduos descendentes de africanos.

·         Cerca de 95% das pessoas contaminadas com HTLV-1, não desenvolvem nenhuma das duas doenças (mielopatia ou leucemia), mas, se tornam transmissores potenciais do vírus.

Agente etiológico

Vírus HTLV-I e HTLV-II; família Retroviridae; subfamília Oncovirinae; vírus RNA de fita única que se replicam através de uma DNAc (complementar), uma intermediária pró-viral, através de uma enzima viral denominada transcriptase reversa. Apesar  de ainda não se conhecer o mecanismo exato da penetração celular, os alvos principais da infecção pelo HTLV-I incluem vários tipos de células T, particularmente os linfócitos T CD4+, enquanto o HTLV-II infecta, preferencialmente, os linfócitos T CD8+. 

 

O HTLV-1 é um vírus de progressão lenta e com baixa virulência. Pelo menos duas graves enfermidades são indiscutivelmente associadas a ele: a Leucemia ou Linfoma de células T do adulto (ATL, que pode levar à morte num período de até dois anos) e a  Mielopatia (quadro neurológico degenerativo crônico, com sintomas diversos, que compromete progressivamente a qualidade de vida do indivíduo).

 

Grupo de risco

·         Viciados em drogas injetáveis.

·         Portadores de HIV.

·         Pessoas que receberam transfusão de sangue ou componentes antes de 1993. Antes desta data, os bancos de sangue não faziam testes para HTLV.

·         Pessoas que têm uma vida sexual ativa com vários parceiros.

·         Pessoas que fazem sexo casual, e não usam preservativos.

·         Pessoas que fazem hemodiálise.

 

Transmissão

As vias de transmissão conhecidas  do HTLV I e HTLV-II são as seguintes:

·         Transmissão vertical (da mãe para o filho), caracterizada por transmissão transplacentária, durante o parto ou pela amamentação. No entanto, a via mais importante é a amamentação.

·         Transmissão transplacentária: transmissão vertical mãe-filho.

·         Transmissão perinatal.

·         Transmissão sanguínea: é o modo mais eficiente de contágio, com uma taxa de soroconversão  de 30% a 60% após a exposição.

·         Transmissão sexual: através de relação sexual com pessoa infectada; é mais freqüente do homem para a mulher do que o inverso.

·         Uso de drogas intravenosas.

·         Compartilhamento de seringas contaminadas, durante o ato de se drogar.

·         Através da amamentação.

·         Predisposição genética ainda está em estudos.

 

Obs:  No caso do aleitamento materno, já é comprovado a transmissão pelo HTVL-I. No caso específico do HTVL-II, a transmissão pela amamentação ainda está em estudos.

 

Os casos de transmissão via transfusão sanguínea são casos raros, já que os bancos de sangue fazem testes sorológicos para detectar o vírus.T

 

HTVL e Banco de Sangue

Cerca de 2% a 4% das pessoas infectadas das áreas endêmicas desenvolvem a LLTA (Leucemia / Linfoma de células T do adulto). Os indivíduos que adquiriram a infecção na infância, são os que têm maior chance de desenvolverem a doença, já que o período de incubação é longo. Em relação a PET/MAH (Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia  associada ao HTVL-I), menos de 1% das pessoas infectadas, irão apresentar a  doença, o intervalo de tempo, porém é menor, girando em torno de 3,3 anos, após a transfusão. Apesar de poucas pessoas desenvolverem  a doença, quando ela surge, em geral é grave. Isto significa que se deve evitar ao máximo, a transmissão deste vírus. A introdução de testes para detectar a presença de anticorpos anti-HTVL I e II na triagem sorológica de doadores de sangue, visa interromper a transmissão do vírus por meio de sangue e hemocomponentes.

 

Sinais e sintomas

As manifestações clínicas dependem do tipo de doença associada ao HTLV. As doenças mais graves associadas ao HTLV-I são as seguintes.

 

PET/MAH (Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia associada ao HTLV-I): 

 

Os primeiros sintomas surgem usualmente de maneira insidiosa, após um período de latência muito variável, e que tende a ser mais curto se correlacionado com o contágio transfusional. A apresentação da doença insidiosa e lenta, determina que o indivíduo só procure atendimento médico, somente após alguns anos de evolução da doença. Após a fase de progressão inicial, usualmente ocorre uma lenta deterioração do quadro clínico até atingir um platô. A antiga afirmação de que a maioria dos pacientes acometidos estariam limitados ao leito após 10 anos, não parece encontrar respaldo na maioria das séries descritas recentemente. O início da doença, numa idade inferior a 20 anos, sugere um padrão evolutivo mais rápido.

 

·         paraparesia espástica crônica, com progressão mais freqüentemente lenta, podendo manter-se estável após uma deterioração inicial;.

·         fraqueza dos membros inferiores;

·         dor nos membros inferiores, principalmente nas panturrilhas (batata da perna);

·         dor lombar isolada ou com irradiação para as pernas;

·         disfunção vesical (bexiga neurogênica);  

·         constipação surgindo tardiamente; 

·         disfunção erétil (impotência) e diminuição de libido;

·         sensibilidade vibratória (parestesia);

·         reflexos tendinosos profundos exaltados nos membros inferiores, com sinal de Babinski positivo);

·         poliomiosite;

·         a marcha se torna fatigante, devido à espasticidade progressiva  nos membros inferiores.

 

LLTA (Leucemia / Linfoma de células T do adulto):

 

O HTLV-I é o agente etiológico da leucemia / linfoma de células -T do adulto. Todos os pacientes com LLTA apresentam anticorpos anti-HTVL-I , associado a uma neoplasia maligna humana. A infecção  pelo HTVL-I que causa a leucemia ocorre devido à transmissão de linfócitos infectados viáveis, por três vias principais (vertical, sexual e transfusional). Essa leucose apresenta resistência à quimioterapia. A ocorrência familiar é freqüentemente observada nesse tipo de leucemia. A LLTA pode se apresentar  como quadro leucêmico ou como  linfoma (com pouco ou nenhum  envolvimento  do sangue periférico).  Atualmente a LLTA pode  apresentar 4 formas  clínicas distintas: aguda, crônica, linfomatosa ou smoldering (pré-leucêmica)x

·         adenomegalia;

·         hepatomegalia;

·         esplenomegalia;

·         lesões cutâneas;

·         linfomas cutâneos;

·         dor abdominal;

·         diarréia;

·         derrame pleural;

·         ascite;

·         tosse;

·         expectoração;

·         hipercalcemia.

 

Obs:  O tempo de sobrevida em pacientes com LLTA nas formas aguda e linfomatosa variam de duas semanas a mais de um ano. Causas de morte incluem pneumonia por Pneumocystis carinii, Hipercalcemia, Meningite criptocócica, Herpes zoster disseminado e Coagulação intravascular disseminada. Todos os pacientes  têm pesquisa de anticorpos anti-HTVL-I positiva e as células leucêmicas apresentam o provírus do HTVL-I integrado, porém em sítios variáveis entre os indivíduos.

 

Uveíte associada ao HTVL-I:

 

A Uveíte caracteriza-se por um quadro inflamatório discreto, sendo observada com maior freqüência  entre os 20 e 49 anos de idade, podendo ser uni ou bilateral. o paciente se queixa de uma sensação de faíscas voando e discretas turvação da visão de início agudo ou subagudo. Quanto aos sinais clínicos, observam-se opacidades vítreas associadas com irite  e vasculite retiniana discretas, caracterizando uma Uveíte intermediária.

 

Doenças associadas

HTLV-I:

·         Leucemia /linfoma  de células T  do adulto (LLTA).

·         Artropatia crônica.

·         Dermatofitoses inespecíficas.

·         Disfunção erétil.

·         Doenças crônicas pulmonares.

·         Infecções oportunistas pulmonares.

·         Insuficiência renal crônica.

·         Neoplasias de outros órgãos.

·         Paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I  (TSP-HAM).

·         Uveíte.

 

Diagnóstico

·         Anamnese.

·         Exame físico.

·         Exame clínico.

·         Exame neurológico.

·         Exames laboratoriais.

·         Hemograma completo.

·         Exame sorológico específico para pesquisa de anticorpos anti-HTLV- I e HTLV-II.

·         Teste imunoenzimático ELISA.

·         Teste Westem blot.

·         Teste PCR - Reação em cadeia da polimerase

·         Análise do LCR, para verificar comprometimento neurológico.

·         Análise do sêmen para detecção do vírus.

 

Obs:  Para o diagnóstico definitivo da Leucemia-ATLL faz-se através da detecção do DNA proviral do HTVL-I (provírus) no DNA das células tumorais.

 

Tratamento

O tratamento depende do grau de comprometimento, tempo de evolução, estadiamento, outras doenças e infecções associadas. O tratamento é voltado para as doenças associadas.

 

Não existe tratamento medicamentoso específico, o tratamento é sintomático conforme os sintomas apresentados e suas intercorrências.

 

·         Tratamento oftalmológico, caso ocorra alguma doença ocular associada.

·         Tratamento neurológico, caso a doença associada apresente manifestações neurológicas.

·         Tratamento da Leucemia:  Os resultados atuais do tratamento da leucemia têm sido desfavoráveis. Geralmente, os pacientes com a leucemia, nas formas aguda e linfomatosa devem ser tratados com quimioterapia combinada, objetivando a cura. Entretanto, os pacientes que se apresentam com hipercalcemia, altos níveis de LDH e um aumento anormal da série branca sanguínea, têm uma sobrevida de menos de seis meses em 50% dos casos. O óbito freqüentemente  é relacionado  a infecções respiratórias ou a hipercalcemia. As formas crônica e latente da ATLL apresentam uma evolução mais longa, independente do tratamento. A quimioterapia agressiva nestes casos pode levar a infecções respiratórias graves.

·         Tratamento da Mielopatia:  Nenhum tratamento medicamentoso é plenamente satisfatório para a doença, principalmente em decorrência  dos escassos conhecimentos acerca da sua fisiopatogenia.   Drogas anti-retrovirais não produziram resultados significativos. O tratamento sintomático  têm possibilitado  atenuar as limitações funcionais conseqüentes à mielopatia.   A terapia para aqueles que já desenvolveram a mielopatia inclui administração  diária de vitamina C, corticóides e drogas anti-retrovirais, para tentar diminuir a carga viral. Às vezes, quando o paciente apresenta um quadro abrupto de abalos neurológicos (dores intensas), ele pode ser internado para administração de doses maiores de corticosteróides. O tratamento fisioterápico é de grande importância visando determinar a melhor prevenção de incapacidades, assim como estabelecer estratégias de autocuidado e incremento nas atividades de vida diária.   Exercícios regulares são necessários no sentido de se evitar o enrijecimento articular, e para maximizar  a força muscular o maior tempo possível.

·         Tratamento da Uveíte:  A doença apresenta uma boa resposta ao uso de corticosteróide tópico e/ ou sistêmico, tendo um prognóstico visual favorável. No entanto, tende a recidivar após a retirada da medicação.

·         Tratamento psicológico:  Em alguns casos específicos pode ser necessário.

·         Portadores assintomáticos devem fazer exames semestralmente, para detecção de alterações clínicas.

·         Avaliação médica periódica para os portadores.

 

Obs: Equipe de enfermagem e médicos que tratam de paciente com HTLV, devem usar de todas as medidas universais de prevenção, para não se infectarem. 

 

Cuidados gerais

O portador do HTLV deve saber que, infelizmente vai ser portador do vírus durante toda a sua vida, já que não existe nenhum medicamento nem terapia que possa destruir  o vírus. Por isso é necessário alguns cuidados:

 

·         Informar ao seu  médico o seu estado de portador.

·         Não doar sangue.

·         Mulheres soropositivas não devem amamentar o bebê, devido ao alto risco de transmissão.

·         Não ser doador de órgãos, sêmen ou outros tecidos.

·         Informar ao dentista sobre a sua condição de portador.

·         Uso sempre de preservativos para prevenir a transmissão sexual.

·         Não compartilhar agulhas ou seringas com outras pessoas.

·         Caso seja casado, ou tenha um relacionamento fixo, informar ao seu parceiro ou parceira da sua condição atual, e usar sempre o preservativo, para não contaminar a sua parceira.

·         Caso a mulher soropositiva queira engravidar, deve saber que pode transmitir a doença verticalmente para o filho, através da placenta (transmissão transplacentária).

·         Caso o portador necessite de internamento hospitalar ou tratamento de emergência, informar sempre a sua condição.

 

Prevenção

medidas sanitárias:

·         Triagem sorológica  para o HTLV em bancos de sangue, previne eficazmente a transmissão por transfusão.

·         Orientar os indivíduos positivos e  inconclusivos para o anti-HTVL I e II. Essas pessoas devem ser orientadas a procurar os serviços de saúde para realizar mais testes específicos.

·         Investigação sorológica dos familiares e parceiros sexuais para realização de teste.

·         Pessoas com resultados positivos para HTLV-I e HTLV-II nos testes diagnósticos devem receber atenção especial. .Informações sobre as possíveis vias de transmissão, doenças associadas e possibilidade de desenvolvimento de doenças  tanto em relação ao HTLV-I quanto ao HTLV-II.

·         Filhos de pessoas positivas nos testes devem  receber orientação no sentido de se investigar uma possível transmissão vertical.

 

medidas individuais:

·         Casais em que um dos parceiros é soropositivo para o HTVL, deve usar sempre preservativo, nas relações sexuais. Também deve-se ter cuidado durante as preliminares, antes do ato sexual, propriamente dito.

·         Caso a mãe esteja amamentando, deve usar leite de banco de leite ou leite artificial. Conversar com o pediatra do bebê antes, para que ele possa orientá-la com maior precisão.

·         O recém-nascido de mãe soropositiva para o HTVL, deve ser examinado e deve ser feito testes sanguíneos, para verificar se foi infectado. Caso não detecte o vírus, mesmo assim esse bebê deve ser monitorado  pelo menos durante alguns meses.

 

Cuidados  preventivos que podem ser tomados para evitar DST

As DST manifestam-se  pelo aparecimento de feridas, coceiras, dor ao urinar, corrimento uretral e /ou vaginal e verrugas,  na área genital e/ou anal. Ao surgir qualquer dessas alterações, deve-se procurar um médico, que se encarregará do diagnóstico e do tratamento adequado. A demora em procurar o médico aumenta os riscos da doença se alastrar e da pessoa infectada contaminar seu parceiro (a) ou outras pessoas. Uma vez feito o diagnóstico, a pessoa deve avisar quem lhe transmitiu a doença. Os dois  devem se tratar e evitar, enquanto não estiverem curados, as relações sexuais com outras pessoas. Caso o indivíduo infectado  tenha tido vários parceiros, deve se possível, entrar em contato com eles, informar a sua situação e pedir para que procurem um médico relatando a situação. 

 

A propagação da DST está ligada à promiscuidade e á falta de informação. Qualquer pessoa pode adquirir uma doença, desde que tenha contato sexual com outra já doente.  A troca freqüente de parceiros sexuais, principalmente na adolescência até o período de 35 anos de idade, aumenta ainda mais o risco de se contrair uma DST. E o que é pior: uma pessoa pode adquirir uma mesma doença várias vezes, ou em alguns casos pode também está com duas doenças venéreas ao mesmo tempo. Existem vários cuidados que podem ser tomados para evitar a contaminação e transmissão de doenças venéreas: 

 

·         Evitar  múltiplos parceiros (as).

·         Evitar a promiscuidade.

·         Evitar se possível, o sexo casual.

·         O homem deve evitar, se possível, ter relações sexuais, quando sua parceira esta menstruada, pois o sangue pode ser uma fonte de infecção, caso a mulher tenha uma DST  transmissível por via hematológica (sangue); em muitos casos de DST a mulher é portadora assintomática, isto é, sem sinais e nem sintomas que esteja doente.

·         Escolher bem o parceiro (a), se possível familiarize-se com seus hábitos e caráter antes de ir para a cama.

·         Quando for beijar alguém, se possível, verifique se não existem lesões na boca, pois existem algumas DST que podem ser transmitidas pelo beijo na boca, principalmente aqueles beijos mais íntimos.

·         Quando for fazer sexo oral, verifique se possível, se o parceiro (a) tem lesões, verrugas, feridas ou secreções fétidas na área genital ou perianal (região do ânus), isso pode ser um fator de risco gravíssimo para se adquirir DST.

·         Cuidado, álcool e drogas não combinam com sexo seguro, lembre-se sempre do dia seguinte, e sempre nesses casos o arrependimento ocorre tarde demais..

·         Aborte as preliminares caso perceba erupções no corpo, lesões, feridas e verrugas nos órgãos genitais do parceiro (a), se necessário invente uma desculpa qualquer. 

·         Evitar parceiro (a) que exale mau cheiro do corpo ou dos genitais, esse cheiro  pode ser descuido com a saúde e  a própria higiene pessoal e íntima.

·         Adolescentes e adultos jovens que cada vez mais se preocupam, com a quantidade do que com a qualidade dos parceiros (as), devem ter sempre em mãos preservativos para se proteger.  

·         As adolescentes (que cada vez mais cedo, geralmente a partir dos 14 anos de idade já praticam sexo), devem ter sempre preservativos (camisinhas) para que na hora "H" , possam se proteger. Jamais devem fazer sexo casual, caso o parceiro não aceite a camisinha. 

·         Usar sempre preservativo, mesmo que  sua eficiência  seja reduzida em certos tipos de DST's.

·         Tomar sempre um banho,  lavar os genitais, e urinar imediatamente depois do final do ato sexual, são sempre medidas preventivas, mesmo que essa atitude esfrie o "clima" entre os dois. Essas medidas devem ser utilizadas em parceiros (as) eventuais.

·         A desconfiança ou dúvida de que você tenha ou possa ter contraído uma DST, é o sinal de alarme para procurar o médico.

·         Se souber ou desconfiar que tem ou possa ter uma DST, não ponha em risco a saúde da outra pessoa, que inocentemente concorda em fazer sexo com você; seja honesto (a) com a outra pessoa e com a sua consciência, não fazendo sexo até que o médico libere.

·         No caso em que você, ou seu parceiro tenha  HIV, HPV, HTLV, os cuidados devem ser redobrados, o preservativo (camisinha), e alguns cuidados básicos, devem vir sempre antes, do ato sexual propriamente dito.

·         A ocorrência de DST pode aumentar muito o risco de contrair o vírus da AIDS. Corrimentos ou pus, feridas e verrugas nos órgãos sexuais são os seus sinais principais. A presença de DST indica que a pessoa não está se prevenindo contra a AIDS. 


Dúvidas de termos técnicos e expressões, consulte o Glossário geral.