Incidência
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Incidência de 0,3%
de todas as hepatites virais.
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Atualmente, em
cerca de 20% dos pacientes com infecção pelos VHB (hepatite B) ou VHC (hepatite
C) é possível detectar anticorpos para o VHG.
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Cerca de 90 a 100%
dos infectados pelos vírus VHG tornam-se portadores crônicos.
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Aproximadamente de
10% a 15% dos portadores de Hepatite C são contaminados com o vírus VHG.
O vírus da Hepatite G (VHG) é um ARN de cadeia simples; tem cerca de 9400 nucleótidos; pertence à família dos Flaviviridae. Três diferentes genomas já foram identificados. É um vírus basicamente linfotrópico, enquanto o vírus da hepatite C (VHC) replica principalmente nos hepatócitos, o VHG replica essencialmente nos linfócitos.
Fígado e suas funções
Normalmente, o fígado é capaz de regenerar as células destruídas. A destruição excessiva dos tecidos do fígado influencia nas variadas e extensas funções do fígado, que incluem:
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Secreção e excreção de bile.
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Múltiplas conversões dos hidratos de
carbono, proteínas e gorduras.
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Produção, armazenamento e liberação
de glicose.
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Conversão da amônia em uréia.
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Síntese de albumina.
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Armazenamento de vitaminas e ferro.
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Desintoxicação de drogas e de outras
substâncias estranhas.
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Produção de protrombina e de
fibrinogênio, para a coagulação do sangue.
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Armazenamento e filtração do sangue.
Grupo de risco
Pertencem ao grupo de risco indivíduos que podem
manusear ou utilizar produtos e substâncias contaminadas pelo vírus.
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Profissionais
que entram em contato com sangue e derivados.
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Pessoas
que receberam várias transfusões de sangue.
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Doadores
de sangue.
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Pacientes
que fazem hemodiálise.
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Pessoas
que usam drogas ilícitas injetáveis.
Transmissão
O
vírus VHG é transmitido parenteralmente. Outras formas de contágios ainda estão
sendo investigadas como a transmissão vertical, isto é, transmissão da mãe para
o filho, durante o período da gravidez e a transmissão via relação sexual.
A
transmissão pela via parentérica pode ser feita por transfusões de sangue ou
derivados, contato com drogas injetáveis contaminadas por sangue infectado ou
por outro meio em que possa haver passagem de material infectado de um
indivíduo para outro indivíduo.
Sintomas
A
doença é assintomática. Como é uma doença recentemente descoberta a sua sintomatologia
ainda não é bem explicada. A infecção aguda é geralmente leve e transitória
quase que não é percebida pelo paciente.
Alguns casos de hepatite fulminante relacionada à infecção pelo vírus
VHG foram relatadas, mas não confirmadas definitivamente pelos especialistas.
Diagnóstico
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Anamnese.
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Exame físico.
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Exame clínico.
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Exames laboratoriais.
Obs: O diagnóstico é feito através do
método da
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Esse exame permite a pesquisa do ARN do
VHG no sangue. O anti-VHG é um marcador de infecção passada e o ARN-VHG é um
marcador da presença do vírus.
Tratamento
Não
existe tratamento específico para a Hepatite G. O vírus não provoca lesões
hepáticas e nem compromete outros órgão clinicamente, segundo os estudos clínicos
feitos até agora.
O
vírus não provoca hepatite crônica e a sua presença associada não agrava ou
altera a evolução da hepatite crônica B ou C.
Não
foi encontrada relação entre o vírus VHG e o carcinoma hepatocelular.
Prevenção
Deve ser igual aos métodos preventivos da Hepatite B e C.
Dúvidas
de expressões e termos técnicos, consulte o Glossário geral.