TRANSTORNO
BIPOLAR
Definição
O
Transtorno Bipolar (TB) ou Transtorno de Humor Bipolar (THB) é uma doença
mental crônica, incurável, recorrente, de curso irregular e que acompanha o
paciente por toda sua vida. É caracterizada por
episódios de depressão, mania ou hipomania, psicose e
fases assintomáticas. O termo “mania” não significa repetição de hábitos, mas
sintomas de euforia. O portador apresenta um comportamento que vai de uma
depressão profunda a uma euforia exagerada sem razões óbvias e com uma fase de normalidade entre
cada extremo. Geralmente, o estopim que faz com apareçam os primeiros sintomas são de
ordem psicológica, e tem que haver um evento estressante para que o transtorno
se desenvolva. A oscilação do humor é um
fato marcante nesse distúrbio. Estudos indicam que esse tipo de transtorno tem
característica genética.
É
considerada uma doença de grande impacto na vida do paciente, porque ela causa
inúmeros problemas e dificuldades em relação à vida afetiva, social, laborativa e financeira do portador do transtorno. Um dos mais sérios riscos da doença é o
suicídio, associado, na grande maioria dos casos, com a fase depressiva. Muitos
portadores da doença dizem que parecem que levam uma vida dupla, uma hora a
euforia que chega a limites insuportáveis e em outra hora uma depressão que vai
até ao fundo do seu ser. Descobrir a doença precocemente ajuda o portador a levar
uma vida quase normal. Caso a doença não
seja detectada e
devidamente tratada pode gerar vários problemas no desenvolvimento psicológico
e comportamental do portador.
Sinonímia
O
transtorno bipolar também é conhecido pelos seguintes nomes:
·
Bipolaridade.
·
Doença
Afetivo Bipolar.
·
Doença
maníaco-depressiva.
·
Psicose maníaco-depressiva.
·
Transtorno Afetivo
Bipolar.
·
Transtorno Bipolar do
Humor (TBH).
·
Transtorno do Humor
Bipolar (THB).
Incidência
·
A
doença atinge todos os sexos, raças e classes sociais.
·
É
mais comum aparecer entre 17 e 30 anos de idade.
·
A
doença se manifesta pela
primeira vez antes dos 20 anos, em cerca de 60% dos casos.
·
Em
média, um paciente demora
cerca de seis anos antes de receber o diagnóstico correto.
·
No
Brasil, a incidência da doença ainda é desconhecida, mas estima-se que 3% dos
brasileiros convivam com
o transtorno bipolar.
·
Os
portadores apresentam os períodos depressivos mais marcantes e presentes do que
a fase de elevação do humor, isto é, a fase das manias.
·
Estima-se
que 1% da população mundial conviva com o tipo 1 da
doença, considerado o mais grave.
·
O
TB é considerado a sexta causa de incapacitação entre todas as doenças médicas
e o terceiro entre as doenças psiquiátricas.
·
Criança
que tem um dos pais com transtorno bipolar apresenta uma probabilidade de 15% a
20% de manifestar o mesmo problema.
·
Em
gêmeos idênticos, se um deles tem a doença, o risco de outro também vir a ser
uma vítima é de 80%.
·
O Transtorno Bipolar é um transtorno
recorrente, mais de 90% dos indivíduos que têm um episódio maníaco único terão
futuros episódios.
·
Estudos indicam que mais de 40% dos
indivíduos com o Transtorno Bipolar tenham problemas com álcool e drogas
durante a doença.
·
Cerca de 15% dos pacientes com o transtorno bipolar têm idéias
suicidas.
Bipolaridade
e a genética
Cientistas
descobriram que os portadores do transtorno bipolar têm menos BDNF (sigla em
inglês, para fator neurotrófico derivado do cérebro),
no sangue do que as pessoas normais.
Quanto menores os teores da molécula no sangue maior a gravidade da
doença.
Tipos de bipolaridade
Existem
três categorias de bipolaridade:
·
Tipo
1- fase eufórica: caracterizado pelo predomínio de episódios de mania. É
considerado o mais grave e o que mais traz problemas ao portador,
principalmente porque o indivíduo perde a capacidade de julgamento e a autocrítica.
·
Tipo
2 – fase depressiva: nesse tipo prevalecem as fases depressivas, a qual é
determinada por uma angústia, medo e tristeza profunda. É nessa fase que ocorre
com mais freqüência as tentativas de suicídio dos portadores do transtorno.
·
Tipo
misto: é a coexistência
acelerada de mania e depressão, a qual pode ter manifestações
diárias. Nesse tipo misto, o portador do transtorno experimenta uma falta de
controle sobre si mesmo em todas as formas.
Fatores
desencadeantes
Os fatores desencadeantes são algumas
situações que podem contribuir para o desencadeamento da doença.
·
Abuso na infância.
·
Dificuldades financeiras.
·
Doença grave na família.
·
Maus tratos, principalmente durante a
infância e adolescência.
·
Mudanças repentinas de domicílio.
·
Perda de uma pessoa importante.
·
Separação de parceiro (a).
·
Uso de drogas.
Sinais de
alerta
Adolescentes e adultos: Geralmente, não
existem regras para diferenciar inicialmente a pessoa normal da bipolar, mas,
deve-se desconfiar do distúrbio quando ocorrem mudanças importantes de
temperamento e de humor, tanto em freqüência quanto em intensidade no
indivíduo. Um dos primeiros sinais de
alerta é uma irritabilidade e intolerância exacerbada sem motivos aparentes.
Nas
crianças, é mais comum o transtorno bipolar se manifestar com episódios do tipo
misto. Mas, o quadro de mudança de humor nesse tipo misto são muito rápido. A
criança apresenta alternância de períodos de depressão e onipotência, seguidos
de irritabilidade, impulsividade, extrema agressividade, desatenção e
isolamento. São crianças excessivamente temperamentais que mudam de humor
várias vezes ao dia. A criança bipolar apresenta características bem distintas,
as quais se destacam:
·
brigam com muita facilidade;
·
os ataques de raiva são prolongados, depois que
passam vem um sentimento de arrependimento;
·
dificuldade para permanecer
quieto;
·
não aceitam conselhos;
·
falam muito e sem parar;
·
irritam-se com facilidade;
·
têm auto-estima elevada;
·
apresentam momentos de
isolamento e falta de prazer em fazer as coisas;
·
têm dificuldade de iniciar o sono e este é
agitado;
·
apresentam sexualidade
exagerada desde cedo.
Sinais e
sintomas
A
intensidade e a duração dos sintomas são imprevisíveis nos portadores do
transtorno bipolar. Nas crianças as oscilações de humor são muito rápidas e podem
acontecer várias vezes no mesmo dia, enquanto nos adultos as oscilações de
humor são mais demoradas, isto é, tem uma maior periodicidade.
Nas
crianças:
·
oscilações de humor várias
vezes ao dia;
·
ataque de agressividade;
·
impulsividade;
·
dificuldade nos relacionamentos
com adultos e com outras crianças;
·
sexualidade exacerbada;
·
queda no rendimento escolar;
·
dificuldade para dormir, insônia;
·
fala muito e alto.
Obs: Nas crianças a doença é de diagnóstico
complicado, já que pode ser confundida com outros tipos de transtornos.
A
pessoa com transtorno bipolar apresenta vários tipos de fases que podem durar
dias, semana ou meses. Alguns sinais e sintomas que podem ocorrer no portador
durante as fases de crise:
Fase
da euforia (das manias):
·
alegria exagerada e duradoura;
·
arrogância;
·
impaciência;
·
aumento da religiosidade;
·
energia excessiva,
·
completa ausência de senso crítico;
·
comportamento inadequado e
provocativo;
·
agitação;
·
exibicionismo;
·
auto-estima elevada;
·
brincadeiras excessivas e
ofensivas;
·
inquietação física e mental;
·
aumento da energia, da produtividade;
·
começar a fazer ou elaborar muitas coisas ao
mesmo tempo e não consegue terminá-las;
·
hiperatividade; impulsividade;
·
intolerância; grande inquietação;
·
insônia, redução da necessidade de sono;
·
idéias de grandeza e de superioridade;
·
perda da noção de responsabilidade;
·
pensamento rápido;
·
aumento dos gastos, compras e endividamentos;
·
agressividade física e/ou verbal;
·
sexualidade exacerbada e
erotização.
Fase
depressiva:
·
angústia ou sensação de vazio;
·
falta de sentido na vida;
·
falta de concentração;
·
falta de prazer;
·
isolamento social;
·
tristeza profunda;
·
humor para baixo;
·
pensamentos negativos e
repetitivos;
·
pessimismo;
·
sensação de fracasso;
·
sentimentos de insegurança;
·
sentimentos de culpa;
·
redução da libido e vontade de fazer sexo;
·
alega dores no corpo;
·
ansiedade; desespero;
·
alteração de sono e apetite
(aumento ou diminuição);
·
baixa da auto-estima; insegurança;
·
crises intensas no campo afetivo;
·
cansaço; desânimo;
·
desesperança; ansiedade;
·
irritabilidade,
·
vontade de morrer;
·
idéias de suicídio;
·
medo.
Fase
psicótica:
É
quando as fases das manias e da depressão vêem acompanhadas de alucinações
(ouvir, ver, sentir o que não existe) e de delírios (pensamentos irreais à
realidade). Ocorrem nessa fase também um
grande sentimento de onipotência, auto-suficiência e a perda parcial do contato
com a realidade. São constantes os pensamentos negativos repetitivos, as idéias
de culpa e fracasso e os discursos sem lógica ou seqüência. Existe uma interpretação distorcida e
negativa do presente e dos fatos ocorridos no passado. As crises nervosas são
intensas sem origem e/ou causa definida. A total falta de sentido na vida, o
isolamento social, a grande apatia e os pensamentos trágicos sobre morte e
suicídio podem predispor o portador ao suicídio. Quando o portador do
transtorno está nessa fase, em alguns casos é necessária a internação em ala
psiquiátrica para proteção do paciente.
Obs: Nas crises
depressivas, particularmente naquelas que o paciente passa de um estado depressivo
a um maníaco, as tentativas de suicídio tornam-se freqüentes.
Diagnóstico
São os exames e avaliações que são feitas
pelo médico para que se possa chegar ao diagnóstico correto.
· Anamnese (história do paciente).
· Avaliação clínica.
· Exame psiquiátrico (exame do estado mental).
Não
existem exames específicos laboratoriais, clínicos ou de imagens (RX do crânio,
Tomografia computadorizada, Ressonância magnética e ultra-som) que façam
o diagnóstico do Transtorno Bipolar. O diagnóstico da doença é feito pelo
conjunto de sinais e sintomas que o paciente apresenta e a história como esses
sintomas foram surgindo e se desenvolvendo. O psiquiatra é o profissional de
saúde gabaritado e especializado que pode dá o diagnóstico definitivo de
que o paciente está com Transtorno Bipolar.
Diagnóstico
diferencial
O diagnóstico diferencial deve ser feito para que o
Transtorno Bipolar não seja confundido com outras patologias e distúrbios
mentais, com quadro clínico semelhante. Através dos exames clínico, físico,
neurológico e psiquiátrico, o médico pode excluir essas doenças, até chegar ao
diagnóstico correto. As doenças e os distúrbios mentais e neurológicos que
podem ser confundidos com o Transtorno Bipolar são os seguintes:
·
Demência.
·
Depressão.
·
Distúrbio
do déficit de atenção e hiperatividade.
·
Esclerose
Múltipla.
·
Esquizofrenia.
·
Hipotireoidismo.
·
Neurossífilis.
·
Transtorno
de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH).
·
Transtorno
Delirante.
·
Transtorno
Depressivo Maior.
·
Transtornos
de Personalidade.
Tratamento
Médico especialista: Psiquiatra.
Dependendo da evolução da doença, outros profissionais podem ser indicados para
o tratamento, principalmente o Psicólogo e o Psicoterapeuta. O
tratamento para a doença deve ser individualizado para cada paciente. O
Transtorno Bipolar é considerado uma doença que não tem cura, mas pode ser
tratada e controlada. Quando corretamente tratado o paciente apresenta um
prognóstico melhor com uma boa qualidade de vida e preservação das suas funções
mentais.
Objetivo:
Manter sob controle a doença, evitar as crises e surtos psicóticos
graves, e promover a reabilitação e readaptação psicossocial do paciente.
Tratamento
medicamentoso:
O Transtorno Bipolar é considerado uma doença incurável, mas, controlável
através de medicamentos. O transtorno bipolar é um transtorno crônico e
complexo caracterizado por episódios de depressão, mania ou hipomania
de forma isolada ou mista com grande morbidade e mortalidade. Por isso, a
necessidade de se prescrever estabilizadores do humor, antipsicóticos
e antidepressivos para o paciente. Em relação ao tratamento, o uso inadequado
de medicamentos
pode acentuar o lado agitado dos bipolares, isto é, o indivíduo sai da
depressão e passa para a fase maníaca. A melhora do portador depende da adesão
total ao tratamento. Nos intervalos dos episódios, há a estabilidade emocional,
chamado de remissão ou eutimia.
Os
efeitos colaterais da medicação são o principal fator de não-adesão do portador
ao tratamento. Os sintomas da bipolaridade podem reaparecer se houver
interrupção dos remédios, sem conhecimento do médico. Por isso, a necessidade
de que os
pacientes sejam advertidos sobre o risco de recorrência da doença por ocasião
da descontinuação da medicação.
Geralmente,
o tratamento farmacológico do episódio maníaco se inicia com estabilizadores do
humor: divalproato de sódio, lítio e carbamazepina.
Os antipsicóticos atípicos mais utilizados são a clozapina e a olanzapina. Antipsicóticos mais tradicionais são o cloropromazina,
levomepromazina e o haloperidol.
O tratamento do
transtorno bipolar é dividido em três
fases: aguda, continuação e manutenção.
·
Fase
aguda: tratar mania sem causar depressão e/ou consistentemente melhorar
depressão sem causar mania.
·
Fase
de continuação: estabilizar os benefícios, reduzir os efeitos colaterais,
tratar até a remissão, reduzir a possibilidade de recaída e aumentar o
funcionamento global. O surgimento de sintomas nessa fase é considerada
uma recaída.
·
Fase
de manutenção: prevenir mania e/ou depressão e maximizar recuperação funcional,
ou seja, que o paciente continue em remissão. O surgimento de sintomas nessa
fase é considerado uma recorrência.
Não
existe uma monoterapia (único medicamento) amplamente
efetiva em todas as fases do Transtorno Bipolar do Humor. O Lítio, a Carbamazepina, o Valproato e o Divalproato são de moderadamente a fortemente eficientes no
controle da mania, mas são pouco eficazes no controle da depressão. Mas o uso
de antidepressivos para os pacientes bipolares aumenta o risco da "virada
maníaca" e a indução de ciclos rápidos. Os
anticonvulsivantes são amplamente usados no tratamento do Transtorno Bipolar,
principalmente durante os episódios maníacos. Na fase depressiva, entretanto,
sua eficácia é baixa.
Efeitos colaterais
dos medicamentos:
·
ganho de peso;
·
tremores;
·
aumento do apetite;
·
excesso de sono;
·
retenção de líquido;
·
alterações sanguíneas.
Obs: O paciente em
tratamento medicamentoso deve ser monitorado clinicamente, para verificar as
concentrações das substâncias no sangue.
Internação:
A internação psiquiátrica deve ocorrer quando o indivíduo oferece risco para a
sua integridade física ou a dos outros. O comportamento violento durante os
episódios maníacos severos
ou com aspectos psicóticos também podem levar a internação
psiquiátrica do portador.
Tratamento
psicoterápico:
A Psicoterapia ajuda o paciente a compreender e a lidar com a doença,
além de estabelecer uma relação de colaboração entre o paciente, sua família e
o médico.
· Diagnóstico e intervenção precoce no surgimento de nova crise.
· Aceitação dos farmacoterápicos.
· Adesão ao tratamento.
· Controle do estresse familiar e do paciente. O estresse não causa a doença, mas pode agravar muito os sintomas no portador.
· Treinamento em habilidades básicas.
· Terapia familiar para melhor atender o doente.
· Participação em grupos de auto-ajuda.
Psicoterapia cognitiva: esta modalidade se baseia no princípio de que os problemas emocionais são causados por padrões de pensamento distorcidos, que o paciente tem a respeito de si mesmo, dos outros e da realidade à sua volta. Por meio de técnicas verbais ensinadas pelo terapeuta, ele aprende a identificar e modificar esses pensamentos.
Obs: As terapias psicoterapêuticas implementadas contra a vontade do paciente, não surtirão nenhum efeito. O tratamento psicoterápico ideal é aquele em que o paciente participa e o que proporciona uma melhor reintegração social.
Atenção:
Técnicas que estimulam o inconsciente como regressão, terapias de Vidas
Passadas, respiração alotrópica, hipnose, não são recomendadas pela tendência
psicótica da patologia. Se o inconsciente for estimulado o paciente entrará em
surto piorando seu quadro.
Prognóstico: O curso da doença é variável.
Geralmente, o primeiro episódio maníaco gira em torno dos 20 anos de idade, mas
pode começar antes ou aos 40 anos.
Existem algumas evidências de que uma doença da tireóide não
tratada piora o prognóstico de Transtorno Bipolar I.
O primeiro episódio em homens tende mais a ser um Episódio
Maníaco. O primeiro episódio em mulheres tende mais a ser um Episódio
Depressivo Maior. As mulheres com Transtorno Bipolar I têm um risco aumentado
para o desenvolvimento de episódios subseqüentes (em geral psicóticos) no
período pós-parto imediato. Algumas mulheres têm seu primeiro episódio durante
este período.
O intervalo entre os episódios tende a
diminuir com a idade. Existem algumas evidências de que alterações no ciclo de
sono/vigília tais como as que ocorrem durante as mudanças de fuso horário ou
privação do sono, podem precipitar ou exacerbar um episódio maníaco, misto ou hipomaníaco.
O uso de bebidas alcoólicas, estimulantes ou maconha, cocaína, crack e outras drogas pioram o prognóstico.
Quando um indivíduo tem Episódios Maníacos
com aspectos psicóticos, os Episódios Maníacos subseqüentes tendem mais a ter
aspectos psicóticos. A recuperação incompleta entre os episódios é mais comum
quando o episódio atual é acompanhado por aspectos psicóticos incongruentes com
o humor.
Um padrão de ciclagem rápida está associado com um pior prognóstico.
A interrupção da medicação ou diminuição por conta própria, provoca
exacerbação de sintomas psíquicos e maníacos, aumentando ainda mais os períodos
de novas crises.
Deve-se
tentar identificar os fatores estressores e desencadeantes das crises
depressivas e das manias para ajudar a minimizar os surtos e crises no portador
do transtorno bipolar.
Dúvidas
de termos técnicos e
expressões, consulte o Glossário Psiquiátrico.