ERITROBLASTOSE FETAL


Definição

Doença na qual os glóbulos vermelhos do sangue de um feto ou recém-nascido são destruídos devido à incompatibilidade entre o sangue da mãe e o sangue do RN, em virtude da presença da anticorpos estranhos no organismo da criança. Esses anticorpos externos desenvolvem-se no organismo da mãe Rh negativo que previamente tenha gerado uma criança Rh positivo, ou recebido transfusão de sangue Rh positivo. 

É uma doença grave caso não seja detectada  imediatamente logo após o nascimento, pode causar a morte do RN, ou se a criança sobreviver, poderá ter sérias complicações e seqüelas neurológicas. Alguns casos de natimortos são atribuídos à Eritroblastose fetal.

Sinonímia

É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes:

Causa

Se a mãe portadora de Rh negativo gera um bebê Rh positivo, um pouco do fator Rh positivo do sangue do bebê entra na circulação sanguínea da mãe e produz anticorpos  anti-Rh. Esses anticorpos entrarão mais tarde na circulação do bebê e destruirão seus glóbulos vermelhos. Dessa destruição é que resulta a anemia e a icterícia do RN.

Manifestações clínicas no RN

Diagnóstico

Diferença entre icterícia causada por incompatibilidade sanguínea e a icterícia fisiológica do RN.

A icterícia na Eritroblastose se manifesta nas primeiras 24 horas de vida do RN, sendo bastante intensa e com os sintomas bem evidentes, enquanto na icterícia fisiológica as manifestações são mais tardia e mais leves.

Tratamento

Objetivo do tratamento  no RN é tentar impedir as lesões principalmente cerebrais que a criança provavelmente terá em decorrência da doença. Essa terapêutica vai depender da severidade do processo hemolítico.

Complicações

Seqüelas

Prevenção

Pode-se prevenir essa doença no recém-nascido, se a mãe receber logo após  o nascimento do primeiro filho a imunoglobulina anti-RH, através desse procedimento a segunda gravidez não acarretará problemas de incompatibilidade no RN. Essa terapêutica é indicada quando  a gestante Rh negativo é casada   com um homem Rh positivo e gera uma criança Rh positivo. A proteção só é útil quando aplicada até 72 horas após o parto, enquanto os fatores (antígenos) do feto podem ser bloqueados, antes que provoquem no organismo materno a formação e presença no sangue materno dos anticorpos que afetarão o próximo filho.

O pré-natal feito pela gestante pode prevenir essa doença.


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