TRANSTORNOS ALIMENTARES


Definição

Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar, que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Os Transtornos Alimentares são todos aqueles que se caracterizam por apresentar alterações graves na conduta alimentar. As mulheres são as grandes vítimas dos transtornos alimentares. Os principais tipos de Transtornos Alimentares são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por apresentarem alguns sintomas em comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmos indevidamente baseado na forma física, a qual freqüentemente percebem de forma distorcida.  Profissionais da área de saúde, sabem hoje que a Obesidade, ou os chamados Transtornos alimentares, Bulimia e Anorexia, não são quadros estanques, estudados ou tratados isoladamente. Há o consenso, de que a relação com a comida, não pode ser considerada mera causa de problemas de saúde, mas um sintoma, capaz de revelar formas de interação da pessoa consigo e com o mundo. O impacto que os Transtornos Alimentares exercem sobre as mulheres é mais prevalente, ainda que a incidência masculina esteja aumentando assustadoramente. Não aceitar a feminilidade é um dos comportamentos típicos de muitas das meninas com transtornos alimentares.

Causas

As causas para um transtorno alimentar remontam muitas vezes à primeira infância. Os psicólogos sabem que o apoio e  o aconchego amoroso do seio familiar, exercem uma influência elementar sobre o desenvolvimento da criança e do futuro adulto. Não há uma etiologia responsável pelos transtornos alimentares. Acredita-se no modelo multifatorial, com participações de componentes biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares.

·         Fatores genéticos: pesquisas indicam maior prevalência de transtornos alimentares em algumas famílias, sugerindo uma agregação familiar, com possibilidade de um fator genético associado.  Estudos com gêmeos monozigóticos e dizigóticos, também apontam a genética, como possível participante  na etiologia dos transtornos alimentares.

·         Fatores biológicos: alterações nos neurotransmissores moduladores da fome e da saciedade, como a noradrenalina, serotonina, colecistoquinina e diferentes neuropeptídeos, têm sido postuladas como predisponentes para os transtornos alimentares. Existem dúvidas se tais alterações, acontecem primariamente ou são decorrentes do quadro.

·         Fatores socioculturais:  a obsessão em ter um corpo magro e perfeito, é reforçado no dia-a-dia da sociedade ocidental. A valorização de atrizes e modelos, geralmente abaixo do peso, em oposição ao escárnio e a rejeição  sofrida pelos obesos, é um exemplo disso. Estudos comprovam que a maioria das pessoas, consideram muito atraentes os corpos com o peso abaixo do normal.

·         Fatores familiares:  dificuldades de comunicação entre os membros da família, interações tempestuosas e conflitantes, podem ser consideradas mantenedoras dos transtornos alimentares, na grande maioria dos seus portadores. Algumas alterações patológicas no comportamento alimentar, não são apenas conseqüência de problemas pessoais, mas muitos distúrbios alimentares são determinados e até mesmo ocasionados, também pelo ambiente familiar.

·         Fatores psicológicos: algumas alterações características como baixa da auto-estima, rigidez no comportamento, distorções cognitivas,  necessidade de manter controle completo sobre sua vida e a  falta de confiança podem anteceder o  desenvolvimento do quadro clínico.  Não querer se sentir mulher ou entrar na vida adulta, pode funcionar também como um gatilho comportamental, para o desenvolvimento de um transtorno alimentar, na adolescente.

Distúrbios alimentares e a vida intra-uterina

Além das questões psíquicas, considerada as principais causas de distúrbios alimentares, problemas de nutrição na fase uterina e neonatal, podem ser determinantes para a instalação dos sintomas na vida adulta.  Um estudo desenvolvido na Itália mostrou que mulheres cuja mãe foi acometida de Diabetes ou de anemia durante a gravidez, correm maior risco de sofrer de Anorexia.  O baixo peso neonatal ou o infarto placentário (que leva à morte das células da placenta), por sua vez, aumentaram o perigo de Bulimia.  Com base em arquivos hospitalares, foram analisadas as complicações ocorridas durante a gestação e o nascimento das mulheres. Segundo os cientistas, quando havia ocorrência simultânea de várias complicações, os distúrbios alimentares se manifestavam por volta dos 16 anos. Em casos mais brandos, a ocorrência levava mais tempo para  aparecer.

Tipos

Bulimia: Em casos típicos, a Bulimia nervosa desenvolve-se em idade um pouco mais avançada que a anorexia, em média entre 18 e 35 anos. Na Bulimia nervosa os portadores oscilam entre fome extrema e episódios de comer compulsivo, entre ascese e êxtase. Não é raro que os transtornos alimentares sejam acompanhados do abuso de álcool e drogas. Durante um acesso, os bulímicos ingerem  grande quantidade de alimentos calóricos: pães inteiros com manteiga, barras de chocolate e tortas cremosas desaparecem estômago adentro. De certa forma, quando se alimentam em excesso, essas pessoas tentam se livrar da solidão e vazio interior e vencer estados de tensão insuportável. Em geral não se desfrutam de satisfação alguma, pois envergonham-se de sua fome e voltam a forçar o vômito. 

Anorexia:  é um transtorno alimentar alimentar grave. A Anorexia nervosa caracteriza-se pelo intenso emagrecimento, à custa de restrição alimentar, com busca desenfreada da magreza, recusa em readquirir o peso considerado esperado para a idade e altura do paciente, distorção da imagem corporal e ausência de ciclos menstruais. A Anorexia nervosa acomete em sua grande maioria adolescentes, mas tem-se observado, casos isolados com início na infância ou depois  dos 30 anos. Geralmente, a Anorexia se desenvolve quando a pessoa muda seus padrões alimentares do normal a uma dieta muito restrita. Uma anoréxica lida muito bem com dietas e gosta da sensação de fome, mas continua com a dieta, mesmo quando  já alcançou os resultados desejados. Com o tempo, o que começou de uma forma restritiva, se torna progressivamente uma privação completa. Não há final ou parada, o que começou com controle, fica simplesmente fora de controle.

Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP): é   o ato de comer excessivamente, acompanhado de um grande sentimento de culpa, por ter comido em excesso e pela falta de controle.  A caracterização desse transtorno baseia-se na presença de compulsão alimentar, com subseqüente angústia, devido à ausência de comportamentos regulares, voltados para a eliminação do excesso alimentar.   Após ter um ataque sem controle à comida, a pessoa sente-se culpada e angustiada com o ato. A perda do controle sobre o episódio alimentar, mais o consumo de grandes quantidades de alimentos, são características muito importantes para a definição do transtorno de compulsão alimentar periódica.

Compulsão Alimentar: é definida atualmente por ingestão em um período limitado (curto) de tempo, de uma quantidade de alimentos, definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria num período similar, sob circunstâncias similares, com sentimento de falta de controle sobre o consumo alimentar durante o episódio, mas sem o sentimento de culpa. A compulsão alimentar ou comer compulsivo, refere-se à pessoa que come grande quantidade de alimentos rapidamente, perde o controle e não consegue interromper a refeição, mesmo quando se sente estufada ou plenamente saciada. Para caracterizar esse comer como doença, é preciso que o episódio ocorra, pelo menos duas vezes por semana. Pessoas com a compulsão alimentar perdem o controle durante o ato de comer.

Diferenças entre os pacientes de transtornos alimentares

 

 

ANOREXIA

BULIMIA

COMPULSÃO ALIMENTAR

 TCAP

Grande maioria de mulheres

Grande maioria de mulheres

Maioria de mulheres, mas há bem mais homens que nos outros transtornos

Maioria de mulheres, mas há bem mais homens que nos outros transtornos

 

Algumas, além de restringir alimentação, vomitam (por auto-indução ou com remédios)

Vomitam (por auto-indução ou com uso de remédios) recorrentemente após episódios compulsivos

Não apresentam vômitos

Não apresentam vômitos

Abusam de diuréticos e laxantes

Algumas abusam  de diuréticos e laxantes

Não usam diuréticos ou laxantes

Não usam diuréticos ou laxantes

 

Apresentam perda de peso grave

Apresentam peso normal ou acima do normal. Depois de algum tempo, podem evoluir para a perda de peso

75% apresentam obesidade

30%  a 40% apresentam obesidade

Possuem  grande  distorção  da   imagem    corporal, tanto própria quanto alheia

Distorção da imagem corporal é menos acentuada

Não há distorção da imagem corporal

Não há distorção da imagem corporal

Negam a fome

Tentam controlar a fome

Alimentam-se normalmente durante o dia, mas têm episódios onde comem em demasiado

Têm episódios recorrentes de comer compulsivo, em qualquer horário

São introvertidas

São mais extrovertidas

São introvertidos

São introvertidos e depressivos

Não tem sentimento de culpa

Sentem-se culpadas por seu comportamento

Não se culpam pelo comportamento

Sentem-se culpadas por seu comportamento

A menstruação pára

A menstruação pode se tornar irregular

A menstruação não sofre qualquer  interferência

A menstruação não sofre qualquer interferência

Podem apresentar problemas afetivos

Podem apresentar problemas afetivos e abuso de álcool, cigarro e drogas

Podem apresentar problemas afetivos

Podem apresentar problemas afetivos

Não apresentam depressão

Podem apresentar quadro de depressão leve

Não apresentam depressão

Apresentam quadros de depressão moderada a grave

 

 

Traços característicos da personalidade

A pessoa bulímica é voraz, não se retira das atividades sociais, tem também o medo mórbido de engordar, mas destaca-se pela compulsividade, e é sexualmente ativa. Os traços característicos da personalidade para a Anorexia Nervosa são os seguintes:

A pessoa anoréxica evita relação com o outro, se enclausura, nega a própria sexualidade, e nega  o corpo como campo de frustração ou excitação. Os traços característicos da personalidade  para a Bulimia nervosa são os seguintes:

A Anorexia e a Bulimia podem ser consideradas formas de transgressão, maneiras dolorosas e radicais de expressar o corpo e, se distinguir como sujeito na sociedade de hoje. Todos estes Transtornos Alimentares compartilham alguns sintomas em comum, tais como, desejar uma imagem corporal perfeita e favorecer uma distorção da realidade diante do espelho. Isto ocorre porque, nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito tem se convertido num dos objetivos principais (e estupidamente sem sentido) das sociedades desenvolvidas. É uma meta imposta por novos modelos de vida, nos quais o aspecto físico parece ser o único sinônimo válido de êxito, felicidade e, inclusive de  saúde.

Transtornos alimentares e a Psicologia

Distúrbios alimentares ocorrem nas mais diversas famílias e em todas as classes sociais. Há, entretanto, traços comuns que se evidenciam no ambiente de pessoas com o problema. Justamente nos casos de Anorexia e Bulimia a família tem boa situação, instrução acima da média e passa a impressão de ser impecável e harmoniosa. Não é raro que prevaleça grandes expectativas: todos se orientam rigorosamente de acordo com determinadas noções de valor e não dão vazão a sentimentos desagradáveis como raiva e ciúmes, de modo que os conflitos ficam latentes no subsolo, em vez de vir à tona. Os verdadeiros problemas por trás da fachada idealmente esbelta, só são descobertos bem mais tarde pelos terapeutas.

Os propósitos psicológicos certamente se relacionam com o mundo interno da pessoa e seu ambiente familiar. Sempre existe algo  para além do desejo de emagrecer. Os transtornos alimentares não dizem respeito somente à comida. Há nitidamente um segundo ganho, pois os transtornos  alimentares são na realidade defesas inconscientes sobre o desafio de enfrentar a vida. Esta foi a forma encontrada por essas pessoas para lidar com pensamentos, sentimentos difíceis para si, como por exemplo, morte de uma pessoa querida, perdas, maus tratos, abuso sexual, etc.

Quando a dieta e o seu  padrão de beleza imposto, passam a ser o seu único objetivo a serem alcançados, alguma  coisa pode estar errada, com essa pessoa. A preocupação com o corpo  e com a alimentação, não pode ser um fator que restringe as possibilidades da vida, mas sim que as amplia. Tanto a Bulimia quanto  a Anorexia são transtornos alimentares prevalentemente ligados às questões da feminilidade, a ideais inatingíveis de corpo perfeito, de magreza

Por estar diretamente relacionada  com os transtornos alimentares, fisiologicamente, o estresse passou  a ser o representante emocional da ansiedade. Psicologicamente, a ansiedade pode mobilizar as atividades psíquicas e comprometer desde a atenção e memória, até a realidade.

A clínica dos transtornos alimentares é marcada  pela metáfora dos opostos, lida-se o tempo todo com as idéias de cheio-vazio, excesso-falta, há uma oscilação entre a fusão total como o outro, e o movimento de total afastamento.

Em geral, as pessoas não tem consciência, e não conseguem relacionar os eventos de sua estória de vida, com seus transtornos atuais. No caminho para a cura, o afeto familiar, aliado à ajuda profissional, é o que conta para o doente aceitar o próprio corpo, desistindo de vez da idéia de uma perfeição inatingível. Sentir-se aceito e protegido ajuda a romper o círculo vicioso de excesso e privação alimentar.

A pessoa com transtorno alimentar não quer perder o controle sobre o corpo, e teme qualquer coisa que possa ameaçar esse controle.

Transtornos alimentares e as crianças

Os transtornos alimentares também afetam as crianças. O padrão de beleza vigente reforça a dificuldade de lidar com a auto-imagem corporal. Sobre a Bulimia, mesmo as consideradas atípicas (assim chamadas porque não se encaixam completamente no diagnóstico psiquiátrico do Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais DSM-IV, 1995), há poucos registros, já que os sintomas, freqüentemente, se confundem com patologias explicadas por muitos pediatras, apenas como físicas. Na literatura, entretanto, há casos de crianças que provocam o vômito, como uma reação à ausência ou à presença da mãe.  Já a Anorexia tem sido diagnosticada em pré-adolescentes com 11 ou até 10 anos, embora a maior prevalência, se dê entre garotas com idades entre 15 e 22 anos. 

A maior incidência nas crianças é de casos de obesidade. A obesidade não é considerada um transtorno alimentar, e sim, um distúrbio alimentar. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo mais de 23 milhões de crianças com menos de 5 anos são obesas.  Em 20 anos, a obesidade infantil triplicou.  Mesmo que as questões psíquicas envolvidas no ganho excessivo de peso sejam inegáveis na maioria dos casos, a obesidade escapa da classificação internacional de transtorno psiquiátrico, em razão do fator genético.  Quando um dos pais é obeso, o filho tem 40% a mais de probabilidade de também se tornar gordo. Se tanto o pai quanto a mãe forem obesos, o risco sobe para 70%. Já uma criança com pais sem excesso de peso tem cerca de 9% de chance de desenvolver a obesidade.

Transtornos alimentares e a Psicoterapia

Os transtornos alimentares acarretam tanto sintomas físicos quanto psíquicos. Um tratamento precisa dar conta desses dois campos. Alguns tipos de Psicoterapia têm dado bons resultados.

·         Terapia gestalt:  a situação aqui-e-agora do paciente é tomada como ponto de partida. Se no momento o paciente está aborrecido com seu chefe, este passa a ser o tema da conversa. O tom da voz, gestos e postura corporal do paciente ao narrar os fatos, fornecem informações mais importantes que a pergunta sobre a última refeição.

·         Psicanálise: escola terapêutica que toma como ponto de partida, um conflito inconsciente como causa do transtorno. Quem não come talvez esteja com receio da vida adulta, por ter vivenciado adultos como seres brutais. À medida que sentimentos como esse, tornam-se conscientes ao longo de anos de tratamento, é possível que se abrandem as conseqüências de vivência traumáticas, e que o paciente se abra a novas experiências.

·         Terapia sistêmica: de acordo com a compreensão sistêmica, o ser humano é uma parte da rede de relações de seu ambiente. Sintomas de doenças são a expressão de determinados modelos relacionais.  A filha, por exemplo, recusa o alimento por recusar a própria mãe, mas não tem meios para manifestar esse sentimento. As intervenções terapêuticas têm por meta tornar claros esses modelos, e com isso ampliar as possibilidades de ação dos envolvidos.

·         Terapia comportamental: método que contém um espectro de técnicas fundadas sobre leis de aprendizagem, conhecimentos provenientes da psicologia experimental e social, e conhecimentos médicos sobre o corpo.  Passo a passo, os pacientes com distúrbios alimentares, aprendem a fazer aquilo de que têm medo: comer com regularidade e defrontar-se com sua imagem no espelho.

Influência da Internet

Os pais devem  ficar atentos à determinados sites ou grupos on-line na Internet, que promovem o distúrbio alimentar como estilo de vida. Nesses ambientes virtuais as adolescentes, incentivam umas às outras a favor da Bulimia nervosa ou da Anorexia nervosa, trocam dicas de alimentação pouco saudável, competem entre elas para ver quem perde peso mais rápido, dividem truques para manter a doença em segredo dos pais e colegas. Também trocam imagens entre elas, difundem esses sites nas escolas ou em grupos e ainda mantêm a lista desses sites sempre atualizada.  Os pais precisam conversar e aconselhar seus filhos sobre o que vêem, mandam e recebem na Internet.

Alguns pais que não se interessam ou que não sabem o que é Internet, devem tentar aprender a manipular um computador e aprender a navegar na Internet, para que eles possam entender como seus filhos, têm acesso a determinados sites de propaganda sobre a Bulimia nervosa e a Anorexia nervosa. Talvez, eles vendo o conteúdo e as imagens desses sites, possam entender a preocupação de algumas ONGs em  desaconselhar esses sites, perante os provedores.

A Bulimia nervosa e a Anorexia nervosa são consideradas doenças, que podem causar graves complicações e seqüelas tanto físicas como mentais em adolescentes e adultos jovens. A Anorexia nervosa inclusive pode matar por inanição ou caquexia,  o seu portador.

Influência da Mídia

Os rígidos padrões de beleza difundidos pela mídia, são considerados uma das principais causas apontada pelas adolescentes para os transtornos alimentares. Os padrões de beleza atuais e a rejeição social à obesidade feminina fazem com que as adolescentes sintam um impulso incontrolável de estar tão delgadas como as "top models" que a publicidade e os meios de comunicação apresentam diariamente no glamour da glória e do sucesso.

Na ânsia de se enquadrar nos atuais padrões de beleza, milhares de pessoas travam  uma busca insaciável pela perfeição. De acordo com psiquiatras e psicólogos, as adolescentes bulímicas e anoréxicas possuem distorção da imagem corporal. Quanto mais magra a garota está, mais gorda ela se , e o estopim para desencadear esse processo doentio, pode ser a imagem da magreza, que o mercado da moda e a mídia colocam como ideal.

Tratamento

O tratamento  para portadores de transtornos alimentares não é fácil, e exige uma equipe multidisciplinar, dependendo do tipo de transtorno alimentar que o paciente desenvolveu. Geralmente,  a equipe multidisciplinar  consta dos seguintes profissionais:

·         Psiquiatra.

·         Psicólogo.

·         Endocrinologista.

·         Nutricionista.

O tratamento dependendo do tipo de transtorno alimentar desenvolvido pela paciente pode envolver:

·         Tratamento psicológico.

·         Tratamento psicoterápico.

·         Tratamento psiquiátrico.

·         Tratamento dietoterápico.

·         Tratamento medicamentoso.

Obs: O tratamento do transtorno alimentar mais difícil de ser tratado, é o da paciente com Anorexia nervosa.


Dúvidas de termos técnicos e expressões, consulte o glossário geral.